Clinica Espaço Vitta

Combate as Drogas

O uso de substâncias psicoativas é um fenômeno histórico, o mercado das drogas ilícitas vem crescendo desde os anos 90, o tráfico de drogas é o combustível das organizações criminosas que contrasta com a economia formal. O estigma social e internalizado dos usuários são fortes determinantes negativos que levam a dificuldade de se libertar do desejo ao uso, causando impactos psicossomáticos, como a autoestima rebaixada, ausência de autoeficácia, isolamento, baixo rendimento, desmotivação para o tratamento e recuperação, além de prejuízos à saúde.

A psicologia sempre teve o seu papel ativo no combate as drogas, considerando que a dependência química é uma doença crônica, a intervenção psicológica é fundamental na perspectiva de prevenção, partindo do alerta aos pais para que exerça um papel de monitoramento com seus filhos, principalmente na conscientização das consequências causadas pela sedução ao prazer momentâneo, assim como compreender as suas necessidades para que não busquem a droga como fuga de possíveis problemas que estão vivenciando. A adolescência é marcante por sua fase conflituosa e complexa, onde o jovem está em processo de socialização que busca um grupo que o defina, a influência nesta fase, de acordo com a escolha é reforçador negativo ou positivo. Pensando neste grupo, a atuação do psicólogo no âmbito escolar é favorecedor para desenvolvimento de discussões, envolvendo alunos como participantes ativos, pais, educadores e políticas públicas. A prevenção no ambiente escolar visa evitar o uso ou dependência, pois quanto mais precoce for a intervenção, maior é a possibilidade de sucesso do NÃO as drogas.

Na dependência, tanto o usuário como familiares sofrem consequências significativas, pois a dependência química no seu efeito mais devastador apresenta o uso  da droga como prazer absoluto e conforto emocional.

De acordo com o DSM (Manual Diagnóstico e estatístico de transtornos mentais) a dependência química é uma doença caracterizada como biopsicossocial com agrupamentos de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos de amplos e variados aspectos. A psicologia tem a sua importância neste processo, buscando compreender as causas subjetivas que levaram o sujeito as drogas, auxiliando na compreensão de vida dos usuários e possíveis conflitos instalados ao longo da vida, proporcionando reconstrução de conceitos, modificando crenças limitantes e possibilitando alteração de comportamento para aquisição de uma vida mais satisfatória, favorecendo fontes saudáveis de prazer. Para eficácia desta transformação é necessário um processo psicoterapêutico com comprometimento interno e autoeficácia bastante fortalecidos.      


Psicóloga Eliane Silva – CRP 07/28805

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