O dry needling, que também é conhecido por “agulhamento à seco”, é uma técnica minimamente invasiva que utiliza agulha de acupuntura, a qual penetra na pele e estimula o ponto gatilho, que reduz a dor. A técnica é utilizada em tratamentos musculoesqueléticas, regeneração e recuperação de tecidos lesados. Quanto à aplicação do dry needling, pode ser dividido em: profundo e superficial. A profunda é feita diretamente no ponto gatilho, ocorrendo uma pequena contração no músculo, onde a agulha foi inserida, e ajuda na circulação local e alivio da dor. Já aplicação superficial, somente a pele é perfurada, porem o ponto que foi perfurado consegue reduzir a dor local e a dor referida, consequentemente melhora do movimento.
Antes de sabermos o quais são os benefícios precisamos entender o que é ponto-gatilho. É definido como pontos ou nódulos palpáveis dentro de uma banda tensa no músculo ou da fáscia. Pode ser sensível ao toque e pode irradiar a dor para partes distintas do corpo. Por isso com a utilização do dry needling é possível liberar ou inativar os pontos-gatilhos, auxilia no controle da dor e reduz a tensão muscular.
Outros problemas que podem ser resolvidos com o dry needling é:
- Enxaqueca;
- Fibromialgia;
- Dor crônica nas regiões da cervical, torácica e lombar;
- Torcicolo;
- Lesão de esforço repetitivo (LER);
- Etc.
Os benefícios da utilização do dry needling no tratamento são: reduz a dor, melhora o movimento, melhora a amplitude e elimina contraturas musculares. Apesar de ter vários benefícios na utilização da técnica, existem precauções que devem ser consideradas. As contraindicações são:
- Fobia à agulha;
- Confusão mental;
- Gravidez;
- Crianças;
- Pacientes com tendência a hemorragia;
- Alergia ao metal da agulha;
- Áreas com linfedema.
Em 2016 o COFFITO (Conselho federal de fisioterapia e terapia ocupacional), considerou que fisioterapeutas estariam apto a realizar o dry needling em tratamento fisioterapêutico. Também alertou para que não confundisse dry needling com acupuntura, apesar dos dois métodos utilizarem a agulha, cada um tem uma história, contexto fisiológico e prático.
Driele Santos da Silva– Fisioterapeuta – Crefito 5 167.555/F
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