Clinica Espaço Vitta

Fascite Plantar e o tratamento com fisioterapia

A Fascite plantar é definida como uma inflamação do tecido fibroso chamado fáscia plantar. Fica localizado  na sola do pé e que conecta o calcâneo aos dedos. Estima-se nos dias de hoje que 10% da população irá apresentar ou já apresentou alguma sintoma relativo ao fascite plantar em algum momento da vida.

Em 85% dos casos a causa muitas vezes é desconhecida, mas pode ocorrer por:

  • Ficar longos períodos em pé;
  • Traumatismos e fraturas por stress;
  • Microtraumas repetitivos;
  • Caminhar por muito tempo sem calçado;
  • Uso de calçados inadequados (ex: chinelos);
  • Sedentarismo;
  • Falta de flexibilidade ( encurtamento de tendão de Aquiles);
  • Pés planos ou côncavos;
  • Obesidade;
  • Musculatura plantar fraca;
  • Tendinites;
  • Problemas estruturais nos pés.

Principais sintomas:

  • Dor a palpação e ao longo de toda fascia plantar, que piora logo ao acordar e durante o dia;
  • Dor e desconforto em longas caminhadas, corridas e por muito tempo em pé, como no trabalho por exemplo;
  • Edema e ás vezes vermelhidão local;
  • Amplitude de movimento diminuída em tornozelo;
  • Dificuldade para caminhar, principalmente quando acorda.

A fisioterapia tem como objetivo:

  • diminuir o processo inflamatório e a dor;
  • Restaurar a função mecânica desta fáscia plantar e demais estruturas;
  • Melhorar a marcha;
  • Melhora da flexibilidade;
  • Melhora do edema;
  • Fortalecimento da musculatura.

Dispomos de várias técnicas para auxiliar neste tratamento de forma segura e eficaz:

  • Alongamentos;
  • Eletroterapia (laser de baixa intensidade, ultrasson, corrente interferencial, FES);
  • Terapia manual e mobilizações;
  • Técnicas de relaxamento desta fáscia;
  • Cinesioterapia;
  • Bandagens;
  • Palmilhas.

Como prevenir:

  • Evitar o uso de calçado inadequado;
  • Fortalecer a musculatura;
  • Cuidar o excesso de peso;
  • Usar palminhas nos casos de alterações mecânicas dos pés
  • Cuidar exercícios com alto impacto;
  • Alongar a musculatura;
  • Evitar de ficar longos períodos em pé.

Importante lembrar que sem tratamento a dor pode se tornar crônica, interferindo diretamente na qualidade de vida e limitando atividades de vida diária deste paciente.


Driele Santos da Silva – Fisioterapeuta Pélvica – Crefito 5 167.555-F

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